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Hospital Central do Exército (1890-Hoje)

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Este era o quadro vigente na última década do século XIX. Os ilustres profissionais que atuaram nas enfermarias e hospitais militares demonstraram, sempre, invulgar interesse pela arte médica, acompanhando o seu progresso. As atuações no dia-a-dia do atendimento, na paz e nos períodos dos embates bélicos, enfrentando grandes obstáculos, são provas de um grande devotamento e de invulgar senso humanitário. Eles não mediram esforços para acompanhar as inovações da clínica e da cirurgia, dando suas contribuições através do exercício profissional, das aulas que proferiram, dos relatórios deixados e das obras que escreveram. A falta de recursos, como sempre, atrasou a instalação de enfermarias e hospitais mais modernos, acarretando a improvisação de edifícios antigos e inadequados, onde faltou uma visão mais específica sobre o sério problema da medicina assistencial. O Exército carecia de uma nova organização, e o serviço médico militar de um maior efetivo e objetividade.

 

O Governo Republicano, instalado a 15 de novembro de 1889, tentou resgatar o atraso e a dívida. Assim, em 4 de janeiro do ano seguinte, é formada uma Comissão de alto nível, no âmbito do Exército, com o fim de elaborar um "Projeto de organização no qual sejam respeitados os princípios modernos das ciências militares e melhormente assegurados os interesses da causa nacional e garantidas a paz e a ordem pública que, repousam essencialmente sobre as forças militares".

Desta Comissão faziam parte:

Presidente     Marechal-de-Campo Floriano Peixoto    

Membros

Cel EM João Nepomuceno de Medeiros Mallet
Ten Cel Art João Vicente Leite de Castro
Ten Cel Cav Frederico Solon Sampaio Ribeiro
Ten Cel Med João Severiano da Fonseca
Maj Eng Antônio Vicente Ribeiro Guimarães
Maj Inf Joaquim Fernandes de Andrade e Silva


Militares conhecedores de suas respectivas áreas, ex-companheiros dos campos de batalha e reputados entre seus pares, certamente finalizaram o trabalho apresentando sugestões importantes para o Governo. Na parte que diz respeito ao setor médico, as modificações apresentadas - reorganização do Corpo de Saúde e do serviço hospitalar e a regulamentação da Repartição Sanitária - tiveram, sem sombra de dúvidas, a força da palavra reconhecida e da capacidade administrativa do Ten Cel Med João Severiano da Fonseca, conhecedor profundo das deficiências do Serviço Sanitário e atuante profissional do Hospital Militar da Guarnição da Corte, onde servia desde 1878. Em razão deste e de outros estudos, o Chefe do Governo Provisório, Marechal Manoel Deodoro da Fonseca, assina os Decretos no 277, de 22 de março e no 307, de 7 de abril, todos de 1890. O primeiro, que organiza o Corpo de Saúde e o serviço hospitalar, diz em seu Art. 7 :

"Fica criado na Capital Federal um hospital central, único de 1a classe..." O segundo Decreto, que regulamenta o Serviço Sanitário, diz em Cap. V, Art. 54 : "Haverá na Capital Federal um hospital de 1a classe sob a denominação de HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO."


Estava criado mais um nome, agora, porém, com mais autoridade e mais determinação. O local era o mesmo, isto é, o Morro do Castelo, nas antigas instalações do Colégio dos Jesuítas. Era a mesma organização hospitalar criada, em 1768, pelo Conde de Azambuja.
Entre as modificações importantes nesta reorganização do Exército, no tocante ainda ao problema dos médicos militares, o aumento do efetivo do corpo médico e farmacêutico, a lei da compulsória e a oficialização do médico como diretor de Hospitais vieram dar outra feição ao Quadro, que já se mostrava envelhecido, e criar novo ânimo aos que iniciavam a carreira.

O Dr. José Ribeiro de Souza Fontes, Barão de Souza Fontes, figura ilustre da medicina brasileira, membro da Imperial Academia de Medicina, lente da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e Chefe do Serviço Sanitário, como Cirurgião-mor
( Coronel ), desde 1867, foi alcançado pela nova lei da compulsória, já promovido a General (3 de fevereiro de l890). Seu sucessor, Dr. Antônio de Souza Dantas, General de Brigada (de março de 1890), foi reformado, a pedido, em agosto do mesmo ano, deixando vago o importante cargo. Em razão disto, o Ten Cel Med João Severiano da Fonseca, que seria promovido a Cel e a General, em futuro bem próximo, por ser nesta circunstância o mais antigo no posto, foi nomeado para a Direção do Hospital Central do Exército, interinamente, já que iria ocupar, em seguida, cargo do escalão superior. A Portaria, de 1o de março de 1890, traz a assinatura do Sr Ministro da Guerra, Benjamim Constant Botelho de Magalhães. A reprodução desta portaria e o retrato do Dr. João Severiano da Fonseca, estão emoldurados na Galeria de Honra do Hospital, como seu Primeiro Diretor, colocados pelo autor, como fato histórico agora reparado.

Diante das péssimas condições das instalações do Morro do Castelo, o Inspetor Geral do Serviço Sanitário, General-de-Brigada Med João Severiano da Fonseca, promovido a 1o de março de 1890, vem, em ofício datado de 21 de dezembro, dirigido ao Quartel-Mestre General, reclamar a construção do novo Hospital, porque, como diz "estando comprado há um ano o terreno em que deverá ser construído o Hospital Militar, nesta Capital, e feita a planta e organizado o orçamento, que já se acha em poder da Diretoria de Obras Militares, tenho a honra de vos comunicar que cada vez se torna mais ingente a sua construção, pois que os dois hospitais existentes estão quase repletos a ponto de dificilmente se poder recomendar doentes".


Coube ao Cel Med José Porfírio de Melo Matos, terceiro Diretor do Hospital Central do Exército (1890-1898), a difícil tarefa de enfrentar os últimos anos no velho casarão do Morro do Castelo. Salas desativadas, por precárias, parcos recursos e superlotação de doentes fizeram de sua administração um problema constante. Diante dos entraves, decidiu o Dr. Porfírio transferir os doentes, em 1893, para o "Palácio Leopoldina", no Engenho Velho, à Rua Duque de Saxe, onde o HCEx permaneceu até 14 de outubro de 1894, sendo depois, removido para o "Palácio Isabel", hoje "Palácio Guanabara", permanecendo neste local até sua transferência, de volta, ao Morro do Castelo, após pequenas reparações lá efetuadas, em 27 de janeiro de 1895. Apesar disto, o Hospital Central do Exército não tinha condições de receber a grande quantidade de doentes oriunda do sertão baiano, em decorrência da Campanha de Canudos. Para tanto, foi criada uma Enfermaria Militar, na Ilha das Flores, em 16 de outubro de 1897, que ficou a cargo do Maj Med Antônio de Franco Lobo, e dependente do Hospital Central. O Sr Ministro da Guerra, ao visitar a Enfermaria, consignou o seguinte elogio:

"É-me grato significar-vos a boa impressão que recebi ao visitar, no dia 23, a Enfermaria Militar Provisória da Ilha das Flores, quer quanto ao asseio e boa ordem que observei em todo o estabelecimento quer quanto ao esmero e carinho mesmo com que são tratados os nossos camaradas ali recolhidos; e eis porque, tendo ainda em consideração o pouco de que se dispôs para a instalação de tão crescido número de doentes, aqui chegados quase que inesperadamente deveis mandar elogiar os facultativos que tão zelosos se mostraram no desempenho de suas funções e deveres humanitários".

Finalmente, a 20 de março de l892, foi lançada a pedra fundamental, na grande área de 78.960 metros quadrados (duzentos e oitenta x duzentos e oitenta e dois metros) no bairro de Benfica, adquirida ao Jóquei Club, no valor de sessenta e nove contos de réis. À festiva solenidade estavam presentes ilustres personalidades do mundo político-militar. O projeto apresentado pelo Cel Eng Francisco Marcelino de Souza Aguiar, designado pelo Marechal Floriano Peixoto, Presidente da República, foi logo posto em execução; constava de oito pavilhões isolados, Modelo Tollet, para enfermarias, e de um grande pavilhão para administração de serviços gerais, além de outras edificações para enfermarias de isolamento e mais serviços, tudo para quinhentos leitos.


A escolha do local para a sua construção mereceu, por parte da Diretoria de Obras Militares, um estudo minucioso das várias áreas escolhidas, após ouvidas as autoridades responsáveis. Assim, em 16 de março de 1890, pelo Ofício no 595, o Inspetor Geral do Serviço Sanitário, General Médico Antônio de Souza Dantas, dirigiu-se ao Ministro da Guerra para informar que:

"Tendo verificado que o terreno da Quinta da Boa Vista que estava sendo estudado para nele edificar-se o Hospital Central do Exército, não se prestava para tal fim, por ser excessivamente baixo e úmido, exigindo por isso, grande preparo que acarretaria grande despesa com aterro, etc...aconselhei ao encarregado e engenheiro desse serviço que sustasse todo o trabalho a respeito, e existindo um outro terreno junto à Estação da Mangueira, que nos pareceu a mim e aos membros do Conselho Superior de Saúde e ao engenheiro citado, estar no caso de se prestar ao fim desejado, já por que pela sua localização há facilidade no transporte dos doentes, quer da cidade, quer dos subúrbios, solicito as vossas ordens a fim de que se faça a aquisição desse terreno precedendo os estudos necessários a fim de resolver-se se está no caso de prestar-se edificação que considero de imprescindível e urgente necessidade".

Em outro documento, o Ofício no 880, de 22 de julho de 1890, tratando do mesmo assunto, informa o Dr. Souza Dantas, ao Ministro da Guerra, que visitara a área de propriedade de Sr. Guilherme Fox, na Praia do Caju, achando-a imprópria para tal fim, em razão do terreno e da distância.

O lento trabalho de construção - como vimos foram dez anos para sua inauguração - somente agravou a situação quase insustentável do dia-a-dia dos hospitais. Chegou-se a tal ponto que outras localizações foram aventadas para as suas transferências. Em princípio de junho de 1898, Dr. Alexandre Marcelino Bayma, Inspetor Geral do Serviço Sanitário, nomeia um comissão para emitir parecer sobre a oferta de um Sr. Mayrink, proprietário de um grande solar no Alto da Boa Vista, que seria transformado em um hospital.

Seis meses depois, em Ofício no 952, datado de 9 de novembro de 1898, assinado pelo Dr. Bayma, foi constituído outra comissão para opinar sobre a oferta feita pelo Sr. João de Araújo Macedo Júnior, proprietário de um terreno com 5 prédios construídos em uma extensa área, todos com dois pavimentos e algumas outras construções, onde seriam instalados o Hospital Central e o do Andaraí, que seria extinto.


Passados dez anos do lançamento da pedra fundamental e concluídos somente três pavilhões, o governo determinou a solenidade de inauguração, transcorrida em 22 de junho de 1902, embora em janeiro, um dos pavilhões, já concluído, tivesse sido ocupado pelos baixados da 1a Enfermaria do Morro do Castelo, em virtude de um terrível temporal que desabara sobre a cidade. A festa solene de junho contou com as presenças das seguintes autoridades: Dr. Manuel Ferraz de Campos Sales, Presidente da República, Marechal João Nepomuceno Medeiros Mallet, Ministro da Guerra, Marechal João Thomaz de Cantuária, Chefe do Estado-Maior do Exército, General-de-Divisão Francisco de Paula Argolo, Comandante do 4o Distrito Militar, General-de-Divisão Bibiano Sérgio Macedo da Fontoura Costallat, Júnior Comandante da Escola Militar, General-de-Divisão Francisco José Teixeira, Diretor Geral da Artilharia, General-de-Brigada Carlos Eugênio de Andrade Guimarães, Diretor Geral da Engenharia, General-de-Brigada Antônio Vicente Ribeiro Guimarães, Intendente Geral da Guerra, General-de-Brigada Médico Alexandre Marcelino Bayma, Diretor Geral de Saúde e Ten Cel Médico Flávio Augusto Falcão, Diretor do Hospital Central do Exército, e outras autoridades civis e militares.

Os três Pavilhões, com três Enfermarias cada, receberam as seguintes denominações:

- Pavilhão "Caxias", com as Enfermarias "B.Vasques"(1a), "Moura"(2a) e "João Severiano"(3a).
- Pavilhão "Osório", com as Enfermarias "Bayma"(4a), "Mallet"(5a) e "Argolo"(6a).
- Pavilhão "Deodoro", com as Enfermarias "Êneas Galvão"(7a), "Cantuária"(8a) e "Carlos Machado"(9a).

Com o ritmo mais acelerado das obras, foram entregues mais três pavilhões. O ato de inauguração, em 11 de agosto de 1905, contou com a presença do Dr. Francisco de Paula Rodrigues Alves, Presidente da República e outras altas autoridades civis e militares. Era Diretor de Saúde o General-de-Brigada Med José Leôncio de Medeiros, e Diretor do Hospital, o Ten Cel Médico Ismael da Rocha. Nesta oportunidade, foram inaugurados os Pavilhões "Rodrigues Alves", destinado ao Laboratório Bacteriológico e Serviço de Eletroterapia e Eletrodiagnóstico, "Marcelino Aguiar", com as Enfermarias "Paulo Guimarães" e "Ismael da Rocha", para presos, e "Benjamim Aguiar", para as Irmãs de Caridade.


Em 8 de dezembro de 1910, presente o Presidente da República, Dr. Nilo Peçanha, duas novas Enfermarias, com revestimento de asbesto - novidade na época - tipo barracas, foram inauguradas em reunião solene. Somente em 1913, o majestoso Pavilhão Central, denominado "Floriano Peixoto", foi inaugurado pelo Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca, Presidente da República. Assim diz a ata daquela ocasião:


"Ato solene da inauguração do Pavilhão "Floriano Peixoto", construído no centro da área ocupada por este Hospital do Exército , onde fica instalada a Escola de Aplicação Médico-Militar de Enfermeiros e Padioleiros, toda a Administração, Alojamento das Irmãs de Caridade cujo edifício que fazia parte do plano organizado de ordem do Marechal Floriano Peixoto, pelo Sr. Marechal Reformado Francisco Marcelino de Souza Aguiar e modificado, de ordens do Sr. Marechal Hermes da Fonseca, pelo Sr. General Reformado José Ferreira Maciel de Miranda, foi construído pelo Sr. Engenheiro Arquiteto Dr. Heitor de Melo, sob a fiscalização técnica do Sr. Engenheiro Militar Antônio Mariano Alves de Moraes, tendo sido iniciado os trabalhos de sua construção em fins de novembro de 1911 e ora concluídos. Em conseqüência desta inauguração ficam estabelecidas mais três enfermarias que funcionavam nos edifícios até então ocupados com os serviços transferidos para este Pavilhão".

A seqüência das solenidades quando da entrega dos pavilhões restantes ocorreram em 1915, 1916 e 1922. Em 1915 foi a vez do Pavilhão denominado " Dr. João Câncio", compreendendo as Enfermarias "Dr. Souto Castagnino"(1a), "Dr. Nestor Cavalcante"(11a) e "Dr. Tolentino de Albuquerque"(12a), em homenagem aos médicos militares que morreram no cumprimento do dever, nos campos de batalha. Como sempre, a presença do Exmo Sr Presidente da República, Dr. Wenceslau Braz Pereira Gomes, deu brilho a solenidade festiva. Quando da inauguração, em 11 de abril de 1916, de mais um pavilhão, o denominado Pavilhão "Visconde de Souza Fontes", constituindo uma única Enfermaria, o Exmo Sr Presidente se fez presente. Em 4 de novembro foi a vez do Dr. Epitácio da Silva Pessoa, Presidente da República, inaugurar mais dois pavilhões o "Calógeras" e o "General Médico José Bulcão".


Em continuidade às obras, outras pequenas construções foram aos poucos completando todo o projeto inicial que, pronto, constituiu-se o orgulho da medicina militar. Agora, seu quadro de profissionais estava agraciado com um Hospital de primeira linha, entre os melhores do Brasil e podia desenvolver um melhor trabalho técnico. Estava de parabéns a Medicina Militar.

Passados mais de meio século, precisamente sessenta anos, e frente às novas exigências das técnicas hospitalares, do avanço tecnológico e do crescente aumento dos usuários, foram necessárias novas ampliações e, para isso, novamente vieram as comissões, os pareceres, os trabalhos técnicos e as apreciações das autoridades responsáveis para uma nova escolha de área para edificar um novo hospital. O Hospital Central do Exército, construído no Modelo Tollet, de pavilhões isolados, estava vencido pelas técnicas hospitalares modernas. Urgia nova decisão. Era mais um desafio.

Assim, das várias áreas em cogitação - Benfica, Caju e Jacarepa-guá - foi escolhida a área de Benfica, onde já funcionava o Hospital. O trabalho de demolição dos antigos pavilhões trouxe inúmeros transtornos para a clientela e para os próprios profissionais. Finalmente, em 18 de novembro de 1982, foi entregue ao público usuário o conjunto arquitetônico do Ambulatório, denominado "General-de-Brigada Antônio Carlos Pires de Carvalho e Albuquerque", que incluía clínicas médicas de todas as especialidades, Serviço Odontológico e uma Unidade de Emergência.

Na continuidade da obra foram entregues o Bloco Indústrial e o Bloco de Internação. Este, uma lâmina vertical, com capacidade para trezentos e sessenta leitos recebeu a denominação de "General-de-Brigada Med João Severiano da Fonseca, e abriga o Centro Cirúrgico, com nove salas providas dos mais modernos equipamentos, a Área de Apoio ao Diagnóstico - com equipamentos destinados a Tomografia Computadorizada, Cineangiocoronariografia e Diagnóstico Geral - e a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Possui um Auditório denominado "General-de-Brigada Med Ismael da Rocha", com capacidade para quatrocentas pessoas, além de salas de aulas, Biblioteca e Centro de Informatização.

O Bloco Industrial, integrado ao conjunto arquitetônico, é composto de cozinha, refeitórios ( em número de quatro ), central de caldeiras, lavanderias e uma central de esterilização. A lavanderia tem capacidade de fornecer dez toneladas de roupa por dia. Completa a área hospitalar um conjunto de quatro Pavilhões que atendem aos pacientes geriátricos, infecto contagiosos, oncológicos, pediátricos e gestantes. Em 1990, foram inaugurados, no andar térreo do antigo Pavilhão "Lott", um moderno Acelerador Linear e no Pavilhão "Canrobet Pereira da Costa", a maternidade, enfermaria para clínica cirúrgica pediátrica e as clínicas oftalmológica e laringológica. A capacidade total do Hospital é de seiscentos e trinta leitos.

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