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H1N1

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A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar ao agravamento e ao óbito, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção (crianças menores de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais). O subtipo do vírus influenza A H1N1 é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus da gripe aviária, do vírus da gripe suína e do vírus humano da gripe.

SINTOMAS

Clinicamente, a doença inicia-se com a instalação abrupta de febre alta, em geral acima de 38°C, seguida de dores musculares, dor de garganta, fraqueza, dor de cabeça, falta de ar, tosse seca, espirros, coriza e congestão nasal. Algumas pessoas também podem apresentar náuseas, vômitos e diarréia . A febre é, sem dúvida, o sintoma mais importante e perdura em torno de 3 dias. Os sintomas sistêmicos são muito intensos nos primeiros dias da doença. Com a sua progressão, os sintomas respiratórios tornam-se mais evidentes e mantêm-se em geral por 3 a 4 dias, após o desaparecimento da febre. É comum a queixa de garganta seca, rouquidão, tosse seca e queimação retroesternal ao tossir, bem como pele quente e úmida, olhos hiperemiados e lacrimejantes. As complicações são mais comuns em idosos, indivíduos vulneráveis, crianças e gestantes.

TRANSMISSÃO

O vírus influenza é facilmente transmitido de uma pessoa para outra através de gotículas eliminadas através da tosse ou do espirro. A penetração do vírus no organismo ocorre através da mucosa do nariz ou da garganta e a aglomeração de pessoas em ambientes fechados facilita a disseminação da gripe.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Para confirmar o diagnóstico de H1N1, é necessário realizar teste laboratorial específico.

A maioria dos casos de gripe H1N1 são sanados completamente sem a necessidade de internação hospitalar ou do uso de antivirais. Em alguns casos, no entanto, o uso de medicamentos e a observação clínica são necessários para garantir a recuperação do paciente. Nestes casos, o tratamento é feito com uso de medicamento fosfato de Oseltamivir (Tamiflu) nas primeiras 48 horas após aparecerem os sintomas, com duração de cinco dias. Não há contra indicação de medicamentos para este tipo de gripe.

SURTO 2016

Normalmente a gripe H1N1, assim como os outros tipos de gripe, são bem mais comuns no inverno, mas o surto desta vez começou no verão.

Em 2016 a gripe H1N1 chegou mais cedo ao Brasil. Em março de 2016 o número de casos só no estado de São Paulo superou a quantidade de pessoas doentes em 2015 em todo o país. São 260 casos no Estado até março de 2016, contra 141 no Brasil no ano anterior.

PREVENÇÃO

A prevenção de gripe H1N1 segue as mesmas diretrizes da prevenção de qualquer tipo de gripe, só que o cuidado deve ser redobrado:

  • Evite manter contato muito próximo com uma pessoa que esteja infectada;
  • Lave sempre as mãos com água e sabão e evite levar as mãos ao rosto e, principalmente, à boca;
  • Leve sempre um frasco com álcool-gel para garantir que as mãos sempre estejam esterilizadas;
  • Mantenha hábitos saudáveis. Alimente-se bem e coma bastante verduras e frutas. Beba bastante água;
  • Não compartilhe utensílios de uso pessoal, como toalhas, copos, talheres e travesseiros
  • Se achar necessário, utilize uma máscara para proteger-se de gotículas infectadas que possam estar no ar;
  • Evite frequentar locais fechados ou com muitas pessoas;
  • Verifique com um médico se há necessidade de tomar a vacina que já está disponível contra a gripe H1N1.

VACINAÇÃO

Em 2016, o Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI), do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde, lança a 18ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, no período de 30 de abril a 20 de maio de 2016, sendo 30 de abril, o dia de mobilização nacional.

Nesta campanha, além de indivíduos com 60 anos ou mais de idade, serão vacinadas as crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias), as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), os trabalhadores de saúde, os povos indígenas, os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional.

Fonte: Ministério da Saúde

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